quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Me perdi na trilha e nas folhas




Não sei se desabafei, se desafiei.
talvez me conformei e cansei mas permanecerei
rumando, "mundando" mas sendo eu o mesmo
caminho que escolhi de tantas trilhas, tantas paisagens
falaram para eu escrever de amor e eu fui procurar 
a tal praia do amor, me perdi na trilha cerrada
visualizei tantas lagartas assustadas e eu ali
tão semelhante a uma pessoa decepcionada
acuada com o imposto, com o dito e o consumismo.
Abri um sorriso para borboleta azul 
e fitei a praia por entre os bambus. Estava lá!
Nem tão perto nem tão longe a praia do amor.
Não quis nem saber se era flor ou dor
Nem com Nem sem expectativa
Tinha que pegar a barca não pude seguir a descida.
Não ia deixar meu cão tinha que dedilhar o violão.
Estes sim fiéis! Se tratá-los bem, bons frutos comerei.
Perguntaram se eu queria vender a minha alma,
e eu respondi que apenas trocava.
Dei minha proposta( quem sabe ele gosta?) 
E riram de mim e disseram que 
nunca viram IDIOTA assim.
Me perdi no ofício da folha! 
Caminhos tortos, rasurados, molhado e borrado.
"Barro amassado porém jamais queimado" 
Me barrei, borrei quando me vi dentro do filme
dentro do livro e dentro de você.
Sorri e ri. Quero sair! Fugir me retirar! Com a bomba voltar...
Mas ter passe livre prum domingo a gente se divertir.
Uma leitura debaixo da sombra de uma árvore
Um filme que faça eu viajar como uma nave
Uma bicicleta e uma lagoa pra eu pedalar com você de leve e à toa. 
Uma pelada no "campão" de areia, pra romantizar uma fogueira.
A noite! Só ela pra me salvar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário