quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Abrindo os olhos: O Tudo ou Nada da programação

Um sono de sem ânus e acordo
no meio da defecação social umbilical
Dificuldade para descolar as pálpebras
pelo tempo que adormeci
formou uma camada de estagnação.
Uma leve película poeira em descaso, descanso
Acumulação, idéias em lentidão
Atraso do acaso por acaso, coincidÊncia?
variante vunerável X Y Z
Os últimos serão os primeiros
de um novo começo. O tempo urge!
Se nada tivesse sentido
O nada não existiria
Muito destes se encontram implícitos
Para dar vida à mistérios
TAlvez mais tarde saberemos
E iremos rir de nós mesmos, ou não...
Seremos chacota, O motivo: Humana derrota!
O nada só é nada por ter um sentido: Vazio!
Me deparei com uma caixa com um vidro na frente
observei e perguntei o que era.
Me falaram: É uma televisão !!
POrtanto vendo... Por qualquer vintém
Para comprar caneta e papel
E criar algo que vão censurar
POr falar verdade vou me vender Me alimentar
e a engrenagem, meus rebentos precisam de sustento
nossa hipocrisia escrevendo em graus
a pontuação do ibope, a estipulação do horário
cada vez mais curto, mais rápido.
Controladora ditando sem vocÊ sentir
NOciva como uma erva te sequela e aliena
De leve ao longo dos anos com o passar do tempo
Sem sentir e vocÊ dizendo que não
Levantando bandeira para o duvidoso
bata palma pro diabo mas vá na missa ao domingo
PRogramas secundários, segmentados imitados
Gorduras, loiras, papagaios, narigudos têm de tudo!
Não no pejorativo, tudo é válido, tudo faz parte!
E o sentido do tudo?? Mais amplo?? Imensurável??
Tudo distorcido... Nada determinado...
Cada um com seus conceitos e valores
De desprendimento e integridade moral ou pessoal
E reina a confusão, a desorientação
COnsolida minha desilusão. Nada adianta
Caminho de mal a pior. Tudo com validade
Pergunto às horas... Que susto! Levanto de súbito
Estou atrasado, mas ainda é tempo
Palavra é palavra! Me visto estou listo
Tô indo pra rua, informal e nem um pouco social
Por essa merda de fornecimento me tornei
o que nem eu sei, nem tudo, nem nada
E continuo na minha constante transformação
Exacerbando minha essÊncia, o caminho é esse!
Desvios, atalhos, voltas, retardatalhos, Retardado Eu!
Esperto lançado ao incerto da abstração
Fico abismado, tudo diferente. A moda de horas atrás
está obsoleta, ficou, se tornou, não cabe à mim saber
Não sei nem de mim... Mas dizem as mais(más) línguas
( vários sentidos esses mais e más, como queira)
Dizem que aquela música é coisa da bivó
Aquela mesmo que cultuavam verão passado
Hoje tiram sarro, fazem pouco, fazem trapo
O quÊ dava um barato, hoje é menenice, mesmice.
QUe povinho enjoadinho que enjoa fácil
época, moda, fase, a caixa te influenciando, controlando
A maioria das pessoas não sabem lidar com as diferenças
Resolvi ser mais uma, só de sacanagem.
São fechadinhas e restritas em seus mundinhos
Não abraçam a totalidade e a troca de culturas
O quÊ da a liga, o sabor a gostosura.
Cheias de certezas e separações.
Cegas não enxergam formas grotescas de preconceito.
Abra os olhos o preconceito pode estar em você.

Um comentário:

  1. É difícil ter de concordar com isto, mas, a realidade está a porta, não vê quem faz vista grossa e se acomoda, talvez, por falta de coragem...
    É TRISTE mas, o que existe hoje são pessoas com visão limitada, e mesmo que a realidade fosse empurrada goela a baixo, não seriam capazes de compreender...
    Mas, é claro ao meu modo de ver e entender, a única saída é obter conhecimento, conhecer o caminho, a verdade e a vida...
    E assim encontrar a liberdade e sair desta prisão de mente... E dar início a uma metanoia!
    E esse barato só Jesus tem! É loucooo, eu sei, mas, Ele é O que sabe de tudo antes que o tudo aconteça e depois vire nada...
    E esse barato a 2 mil anos custou caro!
    E pra quem entendi, sabe que é o que há de maior valor em todo o cosmo.
    Quer liberdade dessa cadeia de imposição sobre tudo, corra para os braços do libertador JESUS!
    Faça um teste, chame-o pelo nome, peça para que te aceite, e que habite dentro de você! Amém!

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